domingo, 9 de dezembro de 2012

Nossa linda juventude

Sabe seu moço...
Não sei se é o momento de dizer se é certo ou errado
Se é sagrado ou profano
Se é virtude ou pecado.
Sabe seu moço...
Talvez seja o momento de entender
de experimentar e viver
de conhecer cada história.
Sabe seu moço?
O menino precisa sonhar
A menina precisa brincar.
O muleque precisa provar do mel e do fel.
É simples assim seu moço.
Deixa a menina jogar
Deixa o menino balançar
Deixa esses pequenos brilhar....

Joelma Coutinho

Poesia perdida


Fonte: http://siteseblogs.com/2012/08/ficar-inspirado/



Onde estás tu, inspiração de minh'alma 
Tu que me acompanhava noite e dia
Em todos os momentos imagináveis.
Volte inspiração dos meus versos
Volte para me fazer feliz e mudança no mundo.


                                     Joelma Coutinho

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

É insustentável a leveza do ser...


Aquilo que dizem ser amor
Pesa bem... mais que uma pena na alma.
Não é leve
Não é livre
É profundo
Angustia, machuca e incomoda.
A maturidade não o acompanha
Nem tampouco a razão
É pesado demais pra carregar tanta liberdade.







É insustentável a leveza do ser....

Joelma Coutinho

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Imprivilegio

As vezes dá medo de cair e o buraco ser profundo demais.

As vezes dói ter perdido todos os amores que a vida não trouxe.

As vezes sufoca ter palavras que não são ditas.


Joelma Coutinho





quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Heresia




Às missas
Prefiro os saraus
Que com suas poesias mais intensas
Me arrepiam até alma
Me fazendo chegar mais perto do que é realmente divino.
Às igrejas
Prefiro os botecos
Onde se comunga cerveja
E a noite é celebrada com fervor.
Aos confessionários
Prefiro os quartos de portas trancadas
Onde duas pessoas trocam os mais íntimos segredos, com as mais intensas verdades
Não se importando se vão ou não espalhar o que ali foi presenciado.
Aos rosários
Prefiro as telas, tintas e pincel
Papel e caneta
Voz e violão
E assim num coro partilhamos emoções, cantos e utopias.
Só sei que aos dogmas
Prefiro uma vida vivida
Com fatos reais
Escolhas feitas por livre vontade
Limites impostos a quem os querem seguir.
Quanto aos muros e portões
Dispenso a existência
Se é pra ser em comum
Que o espaço e o acesso sejam livres.
Assim como a liberdade de pensamento aqui existente.




23/11/2012

                                                                                        
                                          Joelma Coutinho e Maria Isabel

domingo, 23 de setembro de 2012

Quem tem certeza nunca ama

Perdoe-me por minha confusão
Que confunde tuas duvidas.
Por meu medo
Que amedrontece tuas coragens.
Por meus olhares
Que desviam sem querer.
Por minhas dores do passado.

Venero a profundidade do teu ser
Que de tão profundo me dá medo.

Me apaixono pela leveza desse ser
Embora tenha um coração tão pesado

E amo essa liberdade
Ainda que me prenda num amor inexplicável...

.... Mas quem tem certeza nunca ama....

Joelma Coutinho


.




domingo, 22 de julho de 2012

A bohemia me devolve a poesia que andava a tanto tempo escondida dentro de mim:




Estou ciente de que talvez morra daqui a vinte anos de cirrose nesses botecos compartilhando cerveja barata com pessoas extraordinárias, ou pegue tuberculose por enfrentar os serenos das noites frias de São Paulo. Mas talvez eu só morra daqui a 40 anos e tenha tido um filho e criado ele sem preconceito e sem as imposições da sociedade, ou talvez só morra daqui a 60 anos, quando eu ja tenha vivido tantas coisas, e já tenha tanta história pra contar para os netos, ou para netos dos amigos caso os meus não venham. E se a vida for curta, a história permanecerá viva enquanto eu puder me inspirar nessa bohemia.


Joelma Coutinho

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aumente o volume





Aumente o volume.

Encantam-me tuas imagens
Teus manuscritos e teus impressos
Não as cores, nem as formas.
Quero dizer...
Não somente isso...

Encanto-me com o que observo,
Com o  que vem me dizer,
E pra onde vem me levar.

Pois é...
Agarra-me pelo pensamento.
E numa força interrompível
Encaminha-me a uma, duas, enfim
Infinitas viagens.
Lugares  onde revelam
O que há Dentro de mim.
E minuciosamente faz se imagem
e reflexo de meu espelho.

Revelo então, através de palavras escritas;
Meus pensamentos,
Minhas criticas, duvidas e observações.
Mas gosto mesmo  de cada registro dedicado a minha leitura.

Presentes são bem vindos ,mas confesso...
Prefiro os cartões, os bilhetes, as frases, cada palavra.
Uma, que seja!
Sim, tem gente que consegue ser resumível
Sem deixar de ser verdadeiro.
Quer tentar?

Bora lá!
Bora criar nossos personagens,
Bora expor nossas ideias.
Bora ocupar estes espaços.
Ditar leis, escreve-las.
Transmiti-las aos mais próximos,
Aos que caminham conosco.
Aumentar esta corrente,
Dialogarmos secretamente.

Mudar as vírgulas de lugar
Botar ponto final no que incomoda.

Bora concluir esta historia deixando
em cada contra capa,
passos dados, gritos calados, sorrisos conquistados.

Bora alimentar novas sementes.
Bora nos introduzirmos onde não fomos chamados, 
mesmo estando sempre presentes.

Maria Isabel.

domingo, 13 de maio de 2012


Com toda a força que há
Eu vou me perder no mundo
Fazer o que o coração mandar
Viver de amor profundo
Leva eu mundão
Vou mergulhar no fundo.

Foi o melhor que pude de fazer
Se o meu canto te fizer chorar
Não era essa a intenção
Meu canto é de clarear
Leva eu mundão
Porque eu só quero amar.

O que me move é a minha fé
No verso deste poema
Minha coragem de ser mulher
E lutar nessa vida plena
Leva eu mundão
Sou uma mulher na cena.

Joelma Coutinho

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ela




Assim,de repente...
Fez se parte de minha vida.
Eu,de longe a observava
Apenas por acaso,
sem encantamento algum.
E ela sequer notou minha presença
Sendo assim...
Não me aproximei.
Não por desprezo, nem orgulho...
E sim, por respeitar o querer estar sozinha
Surge então um novo dia.
Pra mim um reencontro.
Pra ela o primeiro encontro.
Contato visual.
Observâncias.
Admiração.
E suposições.
Permita a certeza estar presente.
Sim, que venha o conhecer.
Vozes se cruzam.
Olhares se descrevem.
Mãos transmitem.
Ela.
Um não sem dizer.
Sem entender.
Por temer.
Não.
Nem sei por que.
A ela.
O olhar
O  apresentar.
O querer tocar.
O deixar levar.
Ela.
O inacreditável.
O dedicar-se.
O querer.
O ter.
O saber manter.
A ela.
O abandonar a liberdade.
O querer mais que vontade.
O vivenciar.
O intencionar.
Ela...
Entrega
amor.
A Ela...
Amor
entregue.



(Maria Isabel)




quinta-feira, 15 de março de 2012

Bailado ao vento.




Alma sendo liberta
Pra ser sincera
Seria séria?
Oque encanta nela?
Será mesmo ela?

Será tua dança que fica nos olhos de quem a viu bailar?
Quem a viu jamais esquecerá.

E a poesia se alegra sendo sombra 
nos passos que se deixa ensinar.

És necessária entre muitas gerações.

Será tua historia que se faz para educar
ou a gentileza que teu riso sabe espalhar
que desperta tantas  emoções?

E dos amores...
Nem sei oque falar
Mas sendo seres...
Temos tudo para querer de tua dança ser par.

E se não souberes ser
antes tudo
um ser...
Jamais fará parte deste balancear.

E aos que buscam chamar-te de minha.
Um parecer quero contar...

A caixinha que ela habita
É o vento que sopra sem parar
Esta...
Não é bailarina para se guardar.


                                                 Maria Isabel Batista Oliveira.

sexta-feira, 9 de março de 2012



E hoje não te encontrei na hora do almoço...
Meu corpo se alimentou mas parte do meu eu ainda tem fome 
e as emoções estão brigando pela gota de tua palavra,de tua presença...
E quem as salvam de tudo isso?
Meu pensamento que agora as presenteiam com a lembrança de teu sorriso.



Maria Isabel.