domingo, 13 de maio de 2012


Com toda a força que há
Eu vou me perder no mundo
Fazer o que o coração mandar
Viver de amor profundo
Leva eu mundão
Vou mergulhar no fundo.

Foi o melhor que pude de fazer
Se o meu canto te fizer chorar
Não era essa a intenção
Meu canto é de clarear
Leva eu mundão
Porque eu só quero amar.

O que me move é a minha fé
No verso deste poema
Minha coragem de ser mulher
E lutar nessa vida plena
Leva eu mundão
Sou uma mulher na cena.

Joelma Coutinho

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ela




Assim,de repente...
Fez se parte de minha vida.
Eu,de longe a observava
Apenas por acaso,
sem encantamento algum.
E ela sequer notou minha presença
Sendo assim...
Não me aproximei.
Não por desprezo, nem orgulho...
E sim, por respeitar o querer estar sozinha
Surge então um novo dia.
Pra mim um reencontro.
Pra ela o primeiro encontro.
Contato visual.
Observâncias.
Admiração.
E suposições.
Permita a certeza estar presente.
Sim, que venha o conhecer.
Vozes se cruzam.
Olhares se descrevem.
Mãos transmitem.
Ela.
Um não sem dizer.
Sem entender.
Por temer.
Não.
Nem sei por que.
A ela.
O olhar
O  apresentar.
O querer tocar.
O deixar levar.
Ela.
O inacreditável.
O dedicar-se.
O querer.
O ter.
O saber manter.
A ela.
O abandonar a liberdade.
O querer mais que vontade.
O vivenciar.
O intencionar.
Ela...
Entrega
amor.
A Ela...
Amor
entregue.



(Maria Isabel)